A evolução dos Servidores nos últimos 10 Anos

No conteúdo de hoje voltamos um pouco no tempo para uma retrospectiva na evolução dos Servidores, que por sinal não foi pouca, é importante lembrar que graças a essa evolução computacional muitas outras tecnologias foram possibilitadas, costumo dizer que os servidores são as locomotivas que permitem a entrega de tecnologia.

História

O uso do termo servidor na Informática começou com a teoria das filas que remonta a meados do século XX, sendo nomeadamente utilizada na Kendall(junto com “serviço”), o papel que introduziu notação de Kendall. Em trabalhos anteriores, como a Erland, termos mais concretos, como “[de telefone] operadores” são usados.

Em informática, servidores de dados, pelo menos, a RFC5 (1969), um dos primeiros documentos que descrevem ARPANET (o antecessor do Internet) e é contrastada com “usuário”, distinguindo dois tipos de série “server-host” e “user-host”. O uso de “servir” também data para documentos antigos, tais como RFC 4 contrastando “servidor-host” com “utilizador-host”.

A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. Redes permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu a ideia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, enquanto outros se utilizariam destes serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função.

Com o advento das redes, foi crescendo a necessidade das redes terem servidores e minicomputadores, o que acabou contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes.

O crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da Internet entre profissionais e usuários comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias para servidores.

 

Modelos e Gerações.

Dos últimos 10 anos pra cá os servidores já eram muito diferentes dos primeiros Mainframes e teve seu avanço constante acompanhando o mercado com updates a cada 3 anos.

Então os modelos de meados de 2010 a 2012 eram a linha M1 da IBM, linha 900 / 950 da DELL e G5 da marca HP, esses suportavam dois processadores de 2 a 4 núcleos de processamento em média 32 a 64 GB de memória RAM e armazenamento de até 2TB em algumas controladoras.

2012 a 2015 as linhas eram M2 e M3 da IBM, linha 10 da DELL e G6 e G7 para os da HP, esses suportam 2 processadores de 4 a 6 núcleos de processamento e em média 384GB de memória RAM nos modelos mais comuns.

De 2015 a 2018 temos as linhas M4 da IBM, linha 20 DELL e G8 da HP, esses suportam 2 processadores de até 12 núcleos físicos, 768GB de memória RAM e HDS de até 12TB dependendo das controladoras.

2018 até os dias atuais, temos a linha M5 da IBM, linha 30 e 40 da DELL, G9 e G10 da HP, esses suportam até 2  processadores de até 56 núcleos físicos, 3TB de memória RAM e armazenamento de até 18TB com melhor performance na velocidade de processamento, memória e taxas de leitura e gravação.

Conclusão

A cada cliclo a computação basicamente dobra seu poder de entrega de recursos, atualmente em 2022 se fala de QUBits que são bits quânticos capaz de entregar milhares de vezes mais que as CPUS que vemos atualmente, vivemos a expectativa desses saltos mesmo que isso custe o mercado atual e de uma reviravolta na forma a qual consumimos essas tecnologias, estamos falando de DATACENTERS,  de centros tecnológicos empenhados em entregar esses recursos e milhares de empresas que hoje entregam suas soluções através desses equipamentos que auxilia de todas as formas a evolução de nossa especie, é loco imaginarmos onde chegaremos daqui 10 anos.

Espero que tenha gostado desse conteúdo, eu também fiz um vídeo breve sobre o assunto e você pode conferir no link abaixo:

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AVANTE!!

 

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